O outro lado da Tailândia
Longe do turismo de massas, rodeada de praias de areia branca e mar cristalino, Ko Lanta é uma das ilhas mais bonitas da Tailândia. Para dias de sol, mergulho e boa comida.
A ILHA DE Ko Lanta é um daqueles destinos no sudoeste asiático que fazem acreditar que ainda pode haver turismo de qualidade. Sem a confusão de Phuket ou de Ko Samui, sem enchentes, sem praias pejadas de re-sorts, sem espreguiçadeiras de plástico alinhadas na praia; mas com sol, calor, praias desertas, exotismo e uma paisagem muito tropical.
A duas horas do aeroporto de Krabi, perto das idílicas ilhas Phi Phi
– Cenário de perfeição do filme A Praia, com Leonardo DiCaprio – em pleno mar de Andamão, Ko Lanta não tem mais de 32 km de comprimento por seis de largura. Nesse espaço há longos areais e uma grande selva alinhada ao longo da costa. Para sul, para lá de Ban Saladan
– Onde se localizam muitos dos lodges da ilha, restaurantes e bares -, fica o Parque Nacional de Lanta.
A ilha é perfeita para os fãs do mergulho. Nas águas de Andamão podemos cruzar-nos com alguns dos mais bonitos recifes de coral do mundo, pacíficos tubarões-baleia, barracudas e mantas. Cada mergulho custa cerca de 130 euros, já com todo o equipamento incluído, e há diversos centros na ilha onde marcar uma saída para o mar. Na costa Oeste de Ko Lanta ficam as praias mais bonitas, de mar verde-esmeralda, areia branquíssima e filas de coqueiros. Na ponta sudoeste de Lanta, uma das jóias locais: o Pimalai, resort de luxo no meio de uma floresta tropical, sobre uma praia quase sempre deserta. Além de quartos duplos, dispõe de diversas villas, cada uma com piscina privada e sala de cinema. Tem ainda quatro restaurantes, com comida local e internacional. Ao viajante que não queira passar os dias a apanhar sol e a mergulhar, o Pimalai propõe diversas actividades, como os cursos de cozinha tailandesa, uma das mais ricas do mundo. Entre sabores agridoces e picantes, merecem prova as sopas, os diversos pratos de caril e os de peixe e marisco. Depois, nada melhor do que pegar numa das bicicletas do resort e partir à descoberta da ilha.
À noite, não há como aproveitar as temperaturas cálidas debaixo do céu estrelado, sem deixar de passar pelo restaurante-bar Why Not, na praia do Pimalai, onde se reúnem todas as noites viajantes vindos de todo o mundo ao som de música étnica.